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Crónicas de uma secretária

Nada como ouvir e até quem sabe participar das conversas da treta que ouço diariamente.

Crónicas de uma secretária

Nada como ouvir e até quem sabe participar das conversas da treta que ouço diariamente.

Sex | 20.01.17

Tudo serve

Tenho clientes para tudo.

Já fomos alvo de um assalto á mão armada. Foi muito complicado.

Mas esse, embora os respectivos assaltantes nunca tenham sido apanhados, foram vistos.

Agora, os pequenos furtos que se passam nesta casa, não lembram a ninguêm.

Já levaram  batas, telemoveis, ambientadores e até um apareço da tensão que me faz tanta falta.

Uma altura, na casa de banho da sala de espera, pus um vaso redondo pequeno com algumas flores de plástico.

Bem, não durou muito. Um dia ao fim da manhã quando ia fazer a limpeza (sim, aqui faço de tudo) reparei que o vaso já tinha desaparecido.

Fiquei danada.

Então, comprei um bem maior com seis flores.

Desta vez ficou o vaso. Dei conta que as flores iam desaparecendo duas a duas.

Mas que interesse tem umas míseras flores de plástico?

Uma médica de serviço viu-me tão chateada que perguntou o motivo.

Depois de lhe explicar que há gente que tem olhos nas mãos, ela vira-se pra mim e diz;

" As tantas a pessoa estava com prurido anal e decidiu usar o caule das flores para coçar"

Fiquei sem palavras.

 

 

 

 

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